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 Brigadas da Morte

   As Brigadas da Morte surgiram da união de vários grupos mercenários com o objetivo de se tornar a ordem militar mais forte de Dascre. Esses grupos mudariam seus nomes, brasões e lemas criando uma força homogênea que se espalharia por todo o continente. Deris Alin, fundador do grupo e membro da companhia de comércio Alin & Ren, criou o símbolo que seria usado por todas as facções, embora cada sede pudesse ter cores e marcas próprias, todos deveriam usar a marca de Deris, um corvo negro sobre um crânio humano em seus brasões. O lema da ordem, “a força comanda tudo”, instituía a principal norma e princípio do grupo, o mais forte guerreiro guiaria os vários grupos e cada sede teria o melhor combatente como seu capitão. Um conjunto de regras foi elaborado por Deris para unificar todos os comandos, o respeito à hierarquia da sede e do grupo e uma porcentagem que seria paga a sede principal eram as principais medidas, além de outras que colocaram as Brigadas da Morte como o grupo mercenário mais organizado de Dascre.

   Embora muito organizado e poderoso, as Brigadas da Morte só começaram a trilhar realmente seu objetivo a partir do reinado de Catarina Accipiter. Devido à guerra contra o Norte, a imperatriz chamou todos os grupos mercenários de Dascre para lutar por ela em troca de ouro ou terras, mas Dilon Alin, um dos principais conselheiros do líder das Brigadas da Morte, pediu que seu grupo recebesse os mesmos direitos e deveres da Ordem dos Guardiões, embora receosa, Catarina aceitou. Após a guerra as Brigadas da Morte cresceram de forma avassaladora. Assim como a Ordem dos Guardiões, as Brigadas da Morte estavam sob a tutela e proteção do Estado, assim qualquer outro grupo mercenário que lutasse contra esses estaria indo contra a coroa e teria a mesma como inimiga. Usando as forças imperiais como aliadas, as Brigadas da Morte destruíram seus principais adversários e adquiriram outras ordens, pouquíssimos grupos permaneceram independentes e assim as Brigadas da Morte se tornaram a principal ordem mercenária de Dascre. Com dezenas de sedes espalhadas pelo continente, a marca ganhou influência em todas regiões, menos no Norte. Entretanto, assim como a Ordem dos Guardiões, as Brigadas da Morte precisavam da autorização da coroa para agir, logo um membro da família real era colocado como supervisor do grupo, algo que não conteve o poder dos mercenários, mas o aumentou.

   Diferentes de outros grupos mercenários, as Brigadas da Morte tinham que pagar impostos para a coroa para que seu status se mantivesse, além de ter um conselho que a guiava e não apenas um único líder. Esse conselho era formado pelo supervisor da coroa, membros da família Alin, além de outros homens que financiavam o grupo, assim o líder das Brigadas da Morte só agiria caso esse conselho assim permitisse. Entretanto, os capitães das sedes podiam agir de forma independente, desde que não violassem as leis do grupo ou lutassem contra forças imperiais.

   As Brigadas da Morte surgiram com o objetivo de unificar todos os grupos mercenário sob uma bandeira e com o tempo esse objetivo se colocava cada vez mais perto. O grupo é conhecido por toda Dascre, sendo de certa forma, uma força que atua nas sombras em serviço da coroa.

 

 

                  

 

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