A casa Karmos surgiu na Era dos Reis. Karmos era um guerreiro e braço direito de Guideon Burton, um nobre da Terra do Fogo. Embora a casa de seu suserano não fosse muito forte ou rica, Karmos era visto na região como um grande líder que guiava e vencia, com a casa Burton, batalhas quase impossíveis. Durante um confronto, Guideon acabou ferido e morto, mas por não possuir herdeiros masculinos a questão da sucessão ficou em aberto. Grande parte da casa apoiava a unção de Karmos como nobre e como novo líder da família, mas a primogênita de Guideon, Guinea Burton, com o apoio de alguns guerreiros não aceitou aquilo. Os dois batalharam pelo posto de senhor de Ganin, sede da família. Ao fim da guerra, Karmos saiu vitorioso e se casou com a segunda filha de Guideon. Com Guinea e os opositores mortos, o guerreiro tinha amplo controle das terras e começou a administrá-las de acordo com sua vontade. A casa Burton daria lugar a casa Karmos e a cidade antes conhecida por sua fértil terra e ampla pesca se tornaria uma família militar, que fez o Mar de Gelo sua fortaleza. Barcos que navegavam pelo mar e aldeias que dependiam dele eram saqueadas e pilhadas pelos herdeiros de Karmos. Em certas épocas a casa Karmos chegou a rivalizar com os ilhéus pela hegemonia dos mares, mas nunca realizou este sonho.

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   A partir do começo da Era das Quatro Cidades, os Karmos pensaram que os elementares seriam um inimigo em sua busca por unificar todos os mares, se juntaram ao insubmissos e, com sua marinha, lutaram contra a armada elementar na foz do Rio Longo. Após a batalha, Ganin foi saqueada e destruída e a casa Karmos foi forçada a abandonar suas terras e migrar para o Norte junto aos outros insubmissos. Socum Karmos ainda sonhava em se tornar o rei dos mares, o mesmo sonho de seus antepassados. Ao fundar a cidade homônima a seu nome e com o apoio do rei do Norte começou a reconquistar o Mar de Gelo, até que mais uma vez essa área se tornasse propriedade dos Karmos. Ao fim da Era das Quatro Cidades esse objetivo havia sido alcançado, e através de cobranças e saques a navios não nortistas Socum se tornou uma das mais ricas cidades da região. Além disso, a cidade servia também como uma das fortalezas mais imponentes do Norte e uma grande fabricante de navios para toda a região.

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   Com o começo da Era dos Dragões, a casa Karmos conheceu um novo inimigo, os dragões de água que se espalhavam pelo Mar dos Três Reinos e pelo Mar de Gelo causando grandes batalhas contra a família e outras marinhas. Nesse cenário conflituoso Socum perdeu parte de seu território marítimo para as feras, além de muitos navios. Por causa das grandes perdas, quando Catarina Accipiter invadiu o Norte a armada de Socum não conseguiu deter a marinha imperial. A cidade foi invadida e seu porto queimado por Fobras como forma de mostrar o poder dos Accipiters, entretanto, graças aos pedidos de lorde Jora Karmos sua família foi poupada. Após a dominação, os Karmos tiveram sua marinha limitada, o que impediu que estes voltassem a dominar o Mar de Gelo, mesmo assim Socum continuou a ser uma das cidades mais importantes do Norte, com o crescimento de seu comércio e de sua pesca. Os Karmos nunca chegaram a ocupar a posição de rei do Norte por entenderem que seu destino era reinar sobre os mares e não sobre a terra.

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   A família Karmos nasceu de uma batalha e com o passar dos tempos criou um sonho único, reinar sobre todos os mares, embora isso nunca tenha se realizado, o sonho permaneceu em cada nova geração. O brasão da casa Karmos é um barco marrom em fundo azul. O barco faz menção ao sonho e desejo dos Karmos de navegarem pelos mares e o fundo azul representa esses mares.