Cláudio Accipiter, “O Primeiro”, foi o último rei e primeiro imperador da casa Accipiter. Ele foi responsável pelo início da aliança com o dragão de fogo Fobras. Embora fosse conhecido por sua modéstia e humildade, o patriarca da família foi convencido por seu filho Dairen a se aliar à fera, que via nos humanos uma força formidável para ele comandar. Entretanto, para o monarca, Fobras seria apenas uma defesa contra outros exércitos e dragões que invadissem seus domínios e não uma arma de conquista, como seu primogênito pensava. Mesmo com a aliança, seu modo de governar não mudou depois que foi coroado imperador, forma pela qual os líderes elementares eram chamados. Pautado na diplomacia e no diálogo, o monarca desagradava vários segmentos de seu reino que desejavam políticas expansionistas já que possuíam uma arma tão formidável. Pressionado pela nobreza local, por seu filho e até por Fobras o imperador iniciou uma campanha para unificar a Terra do Fogo. A guerra durou dois anos, a maior parte do tempo enfrentando outros dragões que habitavam a região. Após o fim do conflito, as casas nobres juraram lealdade à família Accipiter, fazendo-a governante absoluta da região. Satisfeito com a vitória, Cláudio suspendeu novos projetos expansionistas para concentrar todos os esforços na administração de seu novo reino. O fato desagradou tanto os setores militares quanto seu sucessor, que desejavam continuar a expansão, mas o monarca não aceitou as demandas, e guiou pacificamente a Terra do Fogo durante o resto de seu reinado. Cláudio Accipiter morreu de velhice, calmamente em sua cama.

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   O imperador Cláudio Accipiter governou por vinte e oito anos, divididos entre o período de rei e imperador, este durou vinte anos. Seu governo é considerado como uma época de paz e avanço econômico para a região. Embora para muitos tenha sido um covarde, também é reconhecido por seus feitos políticos e desenvolvimento promovido na Terra do Fogo.