O Exército da Fé dos Homens é o braço armado da religião Fé dos Homens. Sua origem data do início deste culto quando cavaleiros devotos aos cinco deuses abandonavam suas posses para servir como defensores de lugares sagrados e de peregrinos. Com a expansão territorial da família Accipiter, devota dessa fé, a Ordem também cresceu servindo como parte das forças imperiais. Embora os cavaleiros da Fé dos Homens lutassem em batalhas a maioria de suas ações eram contra templos e figuras divinas de outras religiões, pregando que aqueles deuses haviam abandonado seus devotos e que a Fé dos Homens vinha para salvá-los. Essa expansão agressiva, além de atos de benevolência para com os mais pobres e pressão política por parte dos Accipiters a outros nobres fez essa religião crescer rapidamente por quase toda Dascre. As guerras contra os sinfios em Lemar e na Terra das Montanhas foram muito usadas pela Ordem para disseminar a ideia de uma única crença que uniria todos os povos de Dascre contra os estrangeiros.

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  Ao longo das Guerras de Unificação o Exército da Fé dos Homens construiu inúmeros templos e castelos pelo continente consolidando sua força e influência, entretanto suas lideranças ainda desejavam mais poder. Após um acordo com a imperatriz Catarina Accipiter o grupo lutou na guerra contra o Norte, embora tenham saído vitoriosos a ordem perdeu muitos de seus cavaleiros e mesmo após diversas ações sua presença na região era quase nula, o que tornou aquela batalha o início de seu declínio. Sem mais guerras para lutar e territórios para expandir em Dascre o grupo virou seus olhos para as Terras Além Mar combatendo os sinfios e as demais tribos da região, entretanto, assim como no Norte esse confronto foi muito custoso e não trouxe o retorno esperado pelas lideranças.

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  Após as batalhas do Norte e das Terras Além Mar as lideranças da Fé dos Homens decidiram que o Exército da Fé dos Homens deveria voltar a sua missão inicial, guardando templos e peregrinos. Esse comando não foi aceito por todos os cavaleiros que se viam traídos o que gerou a Batalha dos Guerreiros Esquecidos quando forças leais as lideranças da Fé dos Homens combateram os cavaleiros que desejavam vingança. A vitória do Exército sobre os revoltosos proclamou o fim da era de expansões da Ordem. Seus membros restantes guardariam e protegeriam templos, mas sempre esperando o momento de voltarem as guerras e glórias do passado.

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  O Exército da Fé dos Homens é formado por centenas de guerreiros, divididos em capitães que comandam esquadrões e mestres que lideram templos e outras bases, além de um grão-mestre que administra a Ordem. O grão-mestre esta sujeito apenas ao líder da Fé dos Homens e deve obedecer a todos os seus desejos. Os cavaleiros deste grupo possuem uma vida muito regrada, são proibidos de terem filhos e esposas, além de uma vez por dia devam rezar para os cinco deuses. A leitura dos livros da Fé dos Homens é obrigatória e qualquer ato que vá contra o que está escrito é punido com agressões ou a morte. O lema do Exército é: “Lutamos em nome dos cinco, pela glória dos homens”, já seu brasão é uma espada branca com cinco linhas lhe cruzando no meio.

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 O Exército da Fé dos Homens já foi um dos grupos militares mais fortes de Dascre, contribuindo ativamente para a expansão da Fé dos Homens. Entretanto, após campanhas que foram vistas como fracassos a Ordem voltou a sua missão original, perdendo o prestigio e poder que durante séculos construíram.