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 Guerreiros de Maroc

   Os Guerreiros de Maroc surgiram na Era dos Reis com o intuito de proteger as Ilhas da Chuva. O grupo reunia cavaleiros e marinheiros da região. Era uma tropa independente das casas ilhoas e tinha comando próprio escolhido por seus membros. Por reunir homens de várias casas, os Guerreiros de Maroc não tinham cores oficiais, mas possuíam como brasão o desenho de um arquipélago. Como não eram filiados a nenhuma casa, seus ganhos vinham de doações de famílias nobres ou de pilhagens a tropas invasoras. O nome do grupo se originou do principal deus das Ilhas da Chuva e passava uma mensagem de que defender sua terra era um dever sagrado. Durante vários anos esses combatentes protegeram as Ilhas da Chuva de invasões juntos a outros nobres. Após se tornarem a principal Ordem da região, eles construíram um castelo na Ilha da Grande Serpente e ergueram, em seguida, outros fortes e navios, o que aumentou seu poder militar e influência.

   A Ordem dos Guerreiros de Maroc continuou a defender a região durante a Era das Quatro Cidades e a Era dos Dragões até a invasão Accipiter quando estas ilhas foram conquistadas. Cumprindo seu dever até o fim, os Guerreiros de Maroc resistiram até a derrota final quando a sede do grupo foi invadida e destruída. Apenas quinze cavaleiros sobreviveram e a estes foi concedido o direito de viver para que protegessem aquela terra em nome dos Accipiters. Assim, a Ordem mudou totalmente. Embora suas regras tenham continuado as mesmas, os combatentes agora seguiriam as ordens do governador da região e funcionariam como sua guarda pessoal.

   O grupo tinha como regra principal a fidelidade ao deus Maroc, logo eles não poderiam casar ou ter bens, dedicando suas vidas à defesa da região até que morressem. Devido ao forte caráter nacionalista e religioso, estes guerreiros não tinham restrições quanto ao assassinato de pessoas de outras regiões, mas só poderiam matar seus compatriotas se estes representassem um perigo aos combatentes ou a segurança das Ilhas da Chuva. A leitura das escrituras da Fé dos Filhos do Mar era outra das obrigações de seus membros. A Ordem era comandada por um cavaleiro escolhido pelos demais membros ao qual era dado o nome de Grande Guerreiro do Mar e da Terra, este escolhia seus capitães e tenentes para administrarem os fortes e demais posições da Ordem. Após a conquista Accipiter, seus membros não podiam mais escolher seu líder, este seria o governador da região e teria também a função de nomear cavaleiros para sua guarda real, uma honra que não podia ser negada. Por temer um crescimento do grupo os Accipiters instituíram que apenas quinze cavaleiros poderiam ocupar estas posições e que estes não poderiam comandar os exércitos da região, apenas servirem como guarda-costas do governador da região.

   Os Guerreiros de Maroc surgiram do amor e orgulho que tinham de sua terra e assim juraram defendê-la até o fim. Embora seu caminho tenha sido alterado, desde sua origem até a derrota para os Accipiters, o grupo se mantém leal às suas tradições e às Ilhas da Chuva. Seu lema: “Tão bravo quanto o mar. Tão forte quanto a terra. Eu sou um guerreiro das Ilhas da Chuva”, mostra a grande devoção desses guerreiros por seus costumes e lar.

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