A casa Juquilo se iniciou na Era dos Reis. Durante a invasão rohari na Era dos Guerreiros, as batalhas, em sua maioria, foram travadas na Terra das Montanhas e na região de Lemar. Com a derrota dos invasores essas duas regiões foram consideradas de grande importância para repelir futuros ataques vindos das Terras do Sol, por isso guerreiros reconhecidos foram incumbidos de construir cidades nestas regiões para defender todo o continente. Juquilo foi um destes combatentes e com o apoio de seu filho Maror fundaram tanto a cidade em homenagem ao jovem, quanto a família que seria responsável pela defesa daquelas terras.

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   A cidade de Maror foi construída no topo de um monte e inicialmente erguida para ser uma fortaleza, com o passar dos anos e a descoberta de jazidas de ferro e cobre a fortificação se desenvolveu. Embora economicamente as terras dos Juquilo fossem mais pobres que as demais famílias da região, o ensino da guerra e o talento que seu povo tinha para o combate os transformaram em uma potência militar. Ao usarem diversas vezes suas forças bélicas em prol de outros lordes, como mercenários, os Juquilo ganharam fama e riquezas. Com a família fortalecida Larzen III Juquilo iniciou uma campanha para unificar a região, sem demora as forças a leste da cidade foram tomadas ou se renderam e a oeste apenas a cidade de Rofler resistia. O senhor de Maror sabia que mesmo seus fortes exércitos teriam enorme dificuldade em dominar Rofler, já que está fora construída entre as montanhas, o que fazia sua invasão quase impossível. Aconselhado por seu irmão, Larzen III propôs ao lorde rival um casamento entre as duas famílias e que ambas reinariam juntas a Terra das Montanhas. O acordo foi firmado e as duas casas se mantiveram soberanas, mas o senhor de Rofler insistiu e foi atendido para que as legiões de seus novos aliados não avançassem em direção aos territórios vizinhos, argumentando que as guerras só trariam prejuízo para o pulsante comércio que se encontrava entre Rofler e as demais cidades.

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   Com o início da Era das Quatro Cidades um mundo ideal surgiu para os ferozes Juquilos que devido ao acordo com Rofler tiveram suas ações militares drasticamente diminuídas. Com a guerra entre as quatro metrópoles elementares Dascre seria imersa em um enorme combate e os filhos de Maror comandando as legiões da Cidade da Terra seriam incumbidos de derrotar os inimigos de seus mestres. As diversas vitórias que os Juquilos alcançaram em diferentes regiões fizeram com que seus lordes ficassem conhecidos como "Senhores da Guerra" e o brasão de sua casa temido em todo o continente. Ao fim da Era das Quatro Cidades sua fama já atravessava os limites de Dascre, sendo comum que homens nascidos em Maror fossem empregados como guarda-costas de diversos lordes e reis. A queda da Cidade da Terra não culminou em grandes mudanças na Terra das Montanhas como acontecera em outras regiões como a Terra do Fogo, a força, o controle e o temor dos Juquilos já tomara o coração de todos os montanheses que não ousavam desafiá-los.

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   Durante vários anos Maror reinaria absoluta naquela região, sendo apenas desafiada pelos dragões, até o dia que uma gigantesca frota sinfia invadiu a Baía do Sol e mostrou aos orgulhosos guerreiros uma força que eles não podiam conter. O exército sinfio já dominava a Ilha de Cílica, que era parte da região, o que fazia a Terra das Montanhas seu próximo alvo para a conquista de Dascre. Derrotados em Nase e nas terras a leste da cidade os Juquilo e as demais casas da região firmaram posição em Maror e nos montes a sua volta, segurando as inúmeras legiões sinfias naquele lugar. Foi apenas com a união com os lemarianos e os Accipiter que os montanheses puderam expulsar os sinfios de suas terras. Como parte do acordo os lordes da Terra das Montanhas juraram lealdade a Digon Accipiter, sendo nos anos seguintes fortes aliados do Império para a conquista do continente. Entretanto, a antiga alcunha de "Senhores da Guerra" e os diversos inimigos conquistados em toda sua história atraiam o medo e a raiva de vários nobres, o que fez com que os Juquilo nunca alcançassem grandes posições dentro da hierarquia militar imperial, e se mantivessem apenas como conselheiros ou princesas do Império. Mesmo assim os Juquilos regidos por um forte sentimento de hierarquia e fidelidade nunca se mostraram descontentes em suas posições ou pediram mais aos Accipiters.

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   Os Juquilos são considerados uma família militar, e seu brasão demonstra bem isso, duas espadas cruzadas sobre uma montanha. As duas armas mostram o símbolo pelo qual a família é conhecida e a montanha mostra onde se originou a casa.